

Um emaranhado bruto de fetichismo e assassinato.
Na França dos anos 1930, em meio à ascensão do fascismo, a sofisticada parisiense Célestine (Jeanne Moreau) aceita um emprego como camareira na mansão da família Monteil, no interior do país. Lá, ela se vê imersa em um ambiente de decadência moral, convivendo com patrões excêntricos e pervertidos: um patriarca com fetiche por sapatos femininos, uma patroa frígida e autoritária, e um marido infiel e sexualmente frustrado. A rotina é interrompida pelo brutal assassinato de uma criança na vizinhança, crime pelo qual Célestine suspeita de Joseph, o enigmático jardineiro de ideologia fascista e antissemita da propriedade. Determinada a provar a culpa dele, ela utiliza sua beleza e astúcia em um perigoso jogo de sedução e manipulação, expondo a hipocrisia e a violência latente da burguesia e das classes sociais da época.